O termo Action-figure ou Figura de ação foi usado primeiramente pela Hasbro em 1964, ao introduzir sua linha G.I. Joe. Até o momento só havia as chamadas "dolls" pelos norte-americanos, que eram bonecas ou bichos de pelúcia feitos especialmente para as meninas. Daí criou-se a necessidade de um novo termo para os brinquedos para os meninos.
G.I. Joe, que foi idéia de Stan Weston,
era inicialmente uma linha de figuras de ação de tema militar na escala
1:6. Era possível trocar a roupa e o equipamento do boneco, com
acessórios inclusos ou vendidos separadamente, como nos bonecos e
bonecas para meninas, mas a proposta era mais voltada para brincadeiras
de ação, daí os termos "action figure" (figura de ação) ou "action
soldier" (soldado de ação). Eram heróis de guerras e aventuras,
diferentes das "dolls" (bonecas).
A versão menor dos G.I. Joes (conhecida no Brasil como "Comandos em
Ação") surgiu bem mais tarde, em 1982, e os personagens, além de
diminuírem de tamanho (passando para a escala 1:18), passaram a ter
roupas diretamente esculpidas e pintadas no corpo (em vez de serem
removíveis e feitas em tecido), e cada figura se tornou um personagem
específico. As embalagens tinham artes conceituais e filecards (cartões
de arquivo) diferentes para cada personagem, definindo codinomes,
especialidades, habilidades e detalhes biográficos de cada herói ou
vilão, incluindo os personagens genéricos (ou "troop-builders"), tais
como os Cobra Troopers e os Tele Vipers, por exemplo. Paralelamente,
esse universo de personagens passou a aparecer em uma série de histórias
em quadrinhos própria (numa parceria entre a Marvel Comics e a Hasbro) e
um desenho animado (da Rainbow). A Hasbro licenciou a linha para
companhias de outros países para comercialização fora dos EUA. Os moldes
eram alugados pela Hasbro e os direitos sobre os personagens também, de
maneira que as embalagens e os filecards variavam em relação aos
originais americanos e alguns personagens só existiam em certos países.
Embora inicialmente voltados para o público infantil, aos poucos esse tipo de brinquedo começou a se incorporar também na vida dos adultos. Surgiram, então, os Colecionadores, pessoas geralmente fanáticas por miniaturas, ou que simplesmente apreciam o valor artístico de cada brinquedo e que possuem imensas coleções de bonecos e itens relacionados. Ao invés de comprar os bonecos para brincar, os colecionadores costumam exibí-los em estantes, alinhados lado a lado, em pequenos dioramas ou como simples peças de decoração.
Verdadeira febre entre os americanos, a action figure collection movimenta uma grande fatia do mercado, o que prova que brinquedo também é coisa de adulto. Como toda forma de coleção, gera também importantes eventos como a Toy Fair de NY, por exemplo. Nessa feira, que acontece sempre em Fevereiro – aberta apenas a fabricantes e comerciantes – são exibidos, em primeira mão, todas as novas linhas de action figures e brinquedos relacionados que serão lançadas naquele ano. A divulgação das novidades é sempre aguardada ansiosamente pelos colecionadores, que já começam a decidir desde cedo quais serão as novas aquisições daquele ano.
Verdadeira febre entre os americanos, a action figure collection movimenta uma grande fatia do mercado, o que prova que brinquedo também é coisa de adulto. Como toda forma de coleção, gera também importantes eventos como a Toy Fair de NY, por exemplo. Nessa feira, que acontece sempre em Fevereiro – aberta apenas a fabricantes e comerciantes – são exibidos, em primeira mão, todas as novas linhas de action figures e brinquedos relacionados que serão lançadas naquele ano. A divulgação das novidades é sempre aguardada ansiosamente pelos colecionadores, que já começam a decidir desde cedo quais serão as novas aquisições daquele ano.